A banda El Mah Sommah surgiu em 2009 com o projeto experimental autoral “Ser com fuso” virtual.
Convidado para tocar no IV rock cordel adaptando para um “power trio” criando assim o projeto “Materializando El Mah Sommah” . Com o passar do tempo e maior experiência novas musicas foram encaixadas recheando mais ainda a viajem do “El Mah sommah”.
Hoje a banda toca um brega blues rock espacial, fora um reggae que não é reggae, carimbo hevy metal e por ai vai. As influências vão de Genival Santos a Pink Floyd, uma mistura que deu certo.
Criar espaços, estabelecer diálogos imagéticos, transportar paisagens de liberdades, corpo-parede, seu olhar, a rua, nossa casa. Além dos prazos andar por corredores urbanos, fazendo rotas de fuga e, durante a noite, driblar os sistemas. Um grafite efêmero, e uma dança igualmente fugaz, quase pueril pedem passagem ao povo da rua, aos Exus, aos irmãzinho, as gata. Passagem para co-existir.
Coração massageado e esqueleto balançado. Esse é terreno ao qual se chega pelo som construído e elaborado por Alan Morais. Passeando pelo som como um disc jockey à moda antiga, desacreditando na “evolução natural” da música e na morte do vinil ao trabalhar com invenções a partir dos encantos que depura através do LP. Isso muito antes de expandir a música sanatorial, a qual compõe e dirige no Bloco Sanatório Geral, nessa atmosfera de repertório do que brota “no meio da rua, dançando bem solto, ninguém me segura”, como aponta a melodia de “Sei lá o que a gente é”, dando vida musical a seres satíricos como Siguimundo Froidi e Antôin Vicente, sem falar na Lagarta de Fogo, um bicho movido à música e outras danações.