Dois dançarinos em contínua aproximação e distanciamento. O chão é a desculpa, o caminho, a vontade do encontro. Imagens que conduzem as diferentes formas de ser corpo: o incompleto, o bípede, o animalesco, o individual, o deformado, o torturado ou em surto. E perguntamos: Quantos membros tem um corpo? Apenas uma pessoa o compõe? E onde são as mãos, os olhos, as pernas, de onde sai a voz? No absurdo do real o corpo é intruso de si mesmo. O corpo não é só uma pessoa.
Direção João Paulo Lima Interpretação João Paulo Lima e Jhon Morais Música original Luciana Costa Executada por Carlos Hardy Luz Fábio Oliveira Figurino Francisca Oliveira Textos Gonçalo M. Tavares (Jerusalém) e Viviane Mosé (Desato)
João Paulo Lima é artista-pesquisador, é doutorando em Dança pela Universidade de Lisboa. Participou de Residências artísticas na Inglaterra, Candoco Dance Company e na Irlanda - Croi Glan Dance Company, onde iniciou sua pesquisa sobre dança inclusiva e integrada.
