Enquanto todos estão indo, estou voltando
25/10 | 20h | - Itapipoca
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O experimento cênico gerado pelos artistas-pesquisadores do Coletivo Circular, propõe a ocupação e a reivindicação de um lugar livre, plural e saudável, que é a rua. Quem, de fato, precisa correr? Quais corpos são atravessados, diariamente, pela violência? Quais territórios da cidade estamos ocupando? Como perceber as evidências do corpo no cotidiano? Como coabitar o planeta?De que modo tais questionamentos podem nos propor um olhar crítico sobre as relações estabelecidas entre corpo-arte, corpo-cidade e corpo-política? Não buscamos respostas, entretanto, propomos espaços sensíveis à percepção desses corpos, que se lançam ao perigo. Estas reflexões nos convidam a pensar dramaturgia enquanto AÇÃO.Estas são inquietações e ao mesmo tempo estímulos, que propomos dialogar/experimentar durante as ações cênicas da obra “Enquanto todos estão indo, estou voltando”. Os desejos são de dissecar a relação sensível [corpo/bicicleta- (bicicleta-corpo)], e redesenhar os modos de habitar e interferir na cidade.
Performers Felipe Castro e Souza Frota Colaboração Rafaela Lima Poesia Slam Bicha Poética Produção Executiva Coletivo Circular Fotografias Dan Seixas
O Coletivo Circular, idealizado em 2017 na cidade de Sobral (CE), é um grupo gerido por três artistas docentes e produtores de Sobral e Itapipoca. Sua atuação se constrói, sobretudo, no âmbito da pesquisa, formação, criação e difusão em danças contemporâneas e performances, a partir de uma perspectiva interativa e integrativa das potências estéticas, poéticas e políticas do corpo.
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